No final da década, só não vão faltar professores a Educação Física e no pré-escolar
Estudo do Edulog alerta para “emergência nacional”. Sem novas medidas, ausências temporárias de docentes não poderão ser substituídas em 2030. Defendido mais financiamento e autonomia.
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Se nada for feito, chegados a 2031 apenas na educação pré-escolar e na disciplina de Educação Física não faltarão professores. Défice que se fará sentir com maior expressão no 3.º Ciclo do Básico e no Secundário. Com metade dos mestrados de ensino vazios, os docentes que se estão a formar estão longe de cobrir as aposentações. “Emergência nacional” que obriga a mais financiamento e autonomia; e a uma nova organização do tempo escolar.
Estas são algumas das conclusões do estudo “Reservas de professores à lupa: antevisão de professores necessários e disponíveis”, patrocinado pelo Edulog, “think tank” da Fundação Belmiro de Azevedo. Reservas que, “se não forem tomadas medidas”, “irão secar no final da década, considerando o número crescente de reformas e o baixo número de professores em formação”, lê-se no documento.