O Largo do Pedrinhas, no campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, passou a ser um local muito mais frequentado pelos estudantes. Afinal, é o seu espaço e até se fazem arraiais. Depois de obras de remodelação e adaptação dos edifícios que o circundam, foi batizado de "University Center".
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É no "University Center" que está agora a sede da Associação Académica da UTAD. Tem loja para venda de artigos da associação, da universidade e da região do Douro. Há um auditório com capacidade para 120 lugares sentados, gabinetes para a provedora dos estudantes e para os núcleos e secções, um espaço de refeições para trabalhadores e um café.
O reitor da UTAD, Emídio Gomes, nota que a Associação Académica tinha das "piores instalações do país" no Ensino Superior. "Hoje tem as melhores". A presidente da associação, Maria Ferreira, concorda que a realidade é "completamente diferente", pois os serviços estão mais concentrados e dispõem de "melhores condições para todos".
O anterior espaço da Associação de Estudantes era como "um bunker e quase não tinha luz natural
A dirigente acredita que a grande afluência registada tem a ver com uma "mudança abismal do espaço da associação". O anterior era como "um bunker e quase não tinha luz natural". A praça "estava muito degradada" e agora até arraiais acolhe.
Arraiais? "Sim, quase todas as quartas-feiras. Há música ao vivo e DJ, os nossos núcleos exploram os bares e vêm professores e funcionários. Temos tido uma adesão enorme, quase sempre com mais de 500 pessoas. Tem sido espetacular!".
Os alunos andam bastante entusiasmados com estes eventos
É dos arraiais que mais gosta Fábio Pimenta, estudante de 20 anos, que elogia também a adaptação feita no "Pedrinhas" para "conciliar meio ambiente e convívio". Beatriz Sá, 21 anos, frequenta o espaço "mais que nunca" e muito graças aos "arraiais que proporcionam um bom convívio entre cursos e momentos de descontração".
"Os alunos andam bastante entusiasmados com estes eventos", confessa Francisca Martins, 21 anos.
Como tem lá o gabinete, a provedora dos estudantes Isilda Rodrigues sente que agora existe "mais proximidade" com eles, ao ponto de poder ser abordada "tanto no corredor como na praça", o que não acontecia quando o gabinete estava no edifício da reitoria