
PAULO SPRANGER / GLOBAL IMAGENS
Inês Paixão é uma das seis alunas do Secundário com notas de excelência que receberam prémio.
Seis alunas do Ensino Secundário, provenientes de diferentes regiões de Portugal, nomeadamente do Norte, Centro e Sul, foram distinguidas pela Academia de Ciências de Lisboa pelos excelentes resultados académicos. As jovens receberam os prémios académicos “Pedro Nunes” de Matemática, o Prémio “António Vieira” de Português e o Prémio “Alexandre Herculano” de História, pelo seu elevado desempenho nessas disciplinas. O prémio anual é de três mil euros e foi atribuído, pela primeira vez, em 2007.
Inês Paixão distinguiu-se em História A. O método de trabalho e a orientação dos professores foram fundamentais para alcançar este feito. “O essencial é o trabalho contínuo. Não deixar tudo para a última hora e ir trabalhando sempre”, aconselha a jovem, assinalando, ainda, o acompanhamento da professora num “trabalho de excelência”. Inês frequenta, atualmente, o primeiro ano do curso de Direito na Universidade Católica e pretende desenvolver o seu futuro nessa área.
“Penso que escolhi muito bem o curso e a faculdade e consigo imaginar um futuro para mim em Portugal. Estou bem cá e sonho com uma carreira europeia”, confidencia a jovem.
Inspirada pelo Humor
A vencedora do prémio de Língua Portuguesa, Joana Sabugueiro, destaca a importância da motivação para o seu desempenho escolar, tendo como fonte de inspiração personalidades como o humorista Ricardo Araújo Pereira.
“O que me fez ganhar o prémio foi a motivação de certas personalidades, como Ricardo Araújo Pereira, a inspiração que tenho na sua escrita, também a escrita com humor, que gosto muito”, atenta a estudante. Apesar de ter recebido este prémio, as disciplinas de que mais gosta são outras: “Realmente tirei melhor nota nas que gostava mais, como Biologia e Psicologia no 12.º ano. Essas foram as que tirei melhor nota, comparando com as demais”.
O prémio, no valor anual de três mil euros, completa sete edições até hoje com o financiamento da Fundação Amélia de Mello. Segundo José Luiz Cardoso, presidente da Academia de Ciências de Lisboa, este prémio foi criado e financiado para reconhecer os portugueses que demonstrem um desempenho notável no estudo científico no país. “Devemos reconhecer o mérito dos que mais se destacam neste meio”, frisa.
