Nova agência de investigação vai ter autonomia para contratar especialistas
Diploma deve entrar em discussão pública "em breve". Governo pretende que a AI2 entre em funcionamento a 1 de janeiro e o contrato-programa no segundo semestre de 2026,
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A futura Agência de Investigação e Inovação (AI2), que vai resultar da fusão entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Agência Nacional de Inovação (ANI), vai poder recrutar profissionais e pagar-lhes salários mais competitivos, que podem não corresponder à tabela da administração pública, revelou esta quinta-feira, no Parlamento, o ministro da Educação, Ciência e Inovação. O objetivo é que a AI2 entre em funcionamento dia 1 de janeiro e o contrato-programa no segundo semestre de 2026.
Ouvido hoje na comissão de Educação, Fernando Alexandre explicou aos deputados que o Governo pretende que a AI2 tenha um "perfil empresarial, público" e independência para recrutar "com maior agilidade". "Acreditamos nessa capacitação científica, mas com um mandato muito claro", afirmou o ministro, sublinhando que a revisão orgânica resultará numa mudança metodológica: a agência, garantiu, vai "prestar contas" pela execução do contrato-programa.