O Governo aumentou o valor a pagar pelos produtores de embalagens às câmaras e empresas municipais que fazem a recolha e triagem daqueles resíduos. A nova tabela de preços vai vigorar a 1 de janeiro e as taxas passam para o dobro. Os autarcas elogiam, mas as empresas criticam e dizem que o consumidor é que vai pagar.
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O despacho publicado em Diário da República esta semana aumenta todos os preços a pagar pelas entidades do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens, como a Sociedade Ponto Verde, às câmaras municipais e empresas do Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos, como a Lipor.
A principal novidade é a atualização dos preços tendo em conta a inflação registada nos anos de 2022 e 2023, mais a dos primeiros seis meses de 2024. Além disso, o despacho prevê que “os valores de contrapartida financeira são atualizados anualmente com base na inflação” e que o modelo de cálculo é revisto “a cada três anos”.