No primeiro semestre deste ano, a AMI deu resposta a 6772 pessoas, num total de 8661 atendimentos, acompanhamentos e encaminhamentos. Das quais 1154 procuraram a ajuda da AMI pela primeira vez, num crescimento de 33% face a período homólogo do ano passado.
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Em comunicado, a AMI sublinha, ainda, a procura de apoio pela população sem-abrigo, tendo acompanhado 1020 pessoas naquela condição, "número que representa um aumento de 8%".
Ainda de acordo com o mesmo comunicado, e no período em análise, "o serviço de distribuição de géneros alimentares apoiou 2135 pessoas, através da entrega de 2993 cabazes". Por outro lado, em termos de vestuário, "o serviço de roupeiro foi requerido por 1770 pessoas, representando um total de 867 agregados".
A maior parte das pessoas que procura apoio social da AMI tem entre 16-65 anos (70%), sendo que 44% das pessoas com mais de 16 anos não trabalha e 43% não tem formação profissional. Com os recursos económicos a provirem do "rendimento social de inserção (17%), pensões e reformas (10%) e subsídios (6%). Notando a AMI que "10% desta população tem rendimentos de trabalho, mas os mesmos revelam-se precários e insuficientes para fazer face às suas despesas ou do seu agregado familiar".