Pressão cresce nas urgências, mas também nas consultas e hospital de dia. Brasileiros lideram procura. Administradores preocupados com cálculos para financiamento.
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À boleia do aumento do turismo e da imigração, cresce também a pressão dos estrangeiros sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS). São milhares de atendimentos por ano, sobretudo nas urgências dos hospitais, mas também nas consultas, internamento e tratamentos em hospital de dia. Os administradores hospitalares admitem que este aumento da procura pode criar dificuldades acrescidas ao SNS e querem saber se o financiamento das novas unidades locais de saúde (ULS) acautela esta população que, nos casos irregulares, é oficialmente desconhecida. A Direção Executiva do SNS garante que “o dinheiro vai seguir o doente” para não prejudicar as ULS.
A larga maioria dos estrangeiros atendidos no SNS são do Brasil, mas há hospitais que parecem autênticas torres de Babel, prestando assistência a doentes de largas dezenas de nacionalidades, desde a Nova Zelândia até às Ilhas Virgens Americanas, passando pelo Uzbequistão ou pelo Gabão.