A noite da contagem de votos corre o risco de se transformar numa noitada, nas Legislativas que aí estão à porta. Esta é a estimativa da Direção-Geral de Administração Interna, responsável pelos atos eleitorais, tendo em conta o número recorde de partidos que se preparam para candidatar e que provocará inevitáveis atrasos nos resultados finais.
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Desde o primeiro sufrágio para a Assembleia da República, em 1976, que nunca houve tantos partidos concorrentes. Nesse ano, 14 forças correram para os então 250 lugares de deputados. Nos 12 atos que se seguiram, só as Legislativas de 2011, com 16 forças candidatas, permitiram perspetivar o serão que aí vem.
Este ano, de acordo com fonte do Tribunal Constitucional (TC), estão registados 21 partidos - eram 22, mas um deles foi dissolvido em maio de 2015. E ainda estão para aprovação dos juízes do Palácio Ratton o "Nós, cidadãos", coordenado pelo historiador Mendo Henriques, e o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), promovido por António Mateus Dias.
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