Um avião da Air Astana, com seis tripulantes a bordo, não conseguiu aterrar em Lisboa, este domingo, devido a uma conjugação de fatores.
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O avião declarou emergência e foi desviado de Lisboa devido a uma falha de instrumentos. O mau tempo excluiu possibilidade de o aparelho aterrar no Porto ou em Faro. O JN sabe que o teto de nuvens que se formou em Lisboa impossibilitou a aproximação da aeronave à pista de aterragem. Para que a operação se desenrolasse, os pilotos teriam que ser auxiliados pelos instrumentos do avião, que deixaram de responder. A situação metrológica favorável em Beja fez com que o avião fosse direcionado para essa zona, onde acabou por aterrar à terceira tentativa.
Marinha estava preparada para amaragem
Além dos três aeroportos, também a amaragem foi uma das possibilidades.
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"Outros dois F-16 estavam em prontidão, bem como a Marinha para o caso de aterragem de emergência no mar", escreveu o ministro da defesa, João Cravinho.
Também através das redes sociais, a Marinha abordou o incidente. "É este o lema dos F-16 e que foi colocado mais uma vez em prática. Hoje um ato tão heróico quanto discreto salvou a vida a seis pessoas e evitou aquilo que seria um grande acidente", pode ler-se no Facebook.
https://www.facebook.com/MarinhaPortuguesa/posts/2100534816634357
"A todos os envolvidos na aterragem da aeronave, que ficou sem comandos esta tarde, em Beja, parabéns. Em especial aos nossos camaradas da Força Aérea Portuguesa e aos dois F-16. BZ. Orgulho imenso.