Oito mortes e 373 salvamentos: nadadores-salvadores trabalham sem folgas
Federação do setor diz que muitos desistem no ano seguinte devido ao cansaço, incluindo os muitos estrangeiros que estão em Portugal.
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De norte a sul do país, os nadadores-salvadores têm abdicado de folgas para garantir a assistência a banhistas. A falta de profissionais leva a que muitos estrangeiros, principalmente da América Latina, procurem Portugal para exercer a profissão e até estes trabalham sem folgas.
A denúncia é da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), que destaca o sacrifício pessoal dos profissionais para, assim, garantir que as praias tenham sempre assistência. Este ano já morreram oito pessoas nas praias portuguesas, quatro por afogamento.