A Igreja está a analisar a melhor forma de compensar as vítimas de abusos sexuais e espera apresentar propostas de reparação financeira “o mais brevemente possível”, mas ainda “não tem prazos definidos”. Até ao momento, revelou ao JN a coordenadora do grupo Vita, Rute Agulhas, há oito pedidos de indemizações.
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O Grupo Vita apresenta esta segunda-feira, em Fátima, à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) uma proposta de compensação às vítimas deste crime, que se junta a outra já entregue no início deste mês por um grupo de juristas católicos. Ambas são favoráveis à atribuição de indemnizações.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) acredita que dentro de pouco tempo terá uma proposta para compensar financeiramente as vítimas de abusos sexuais, mas ainda não sabe quando. “Estamos a trabalhar para que, o mais brevemente possível, possamos dispor de critérios e propostas para a atribuição de uma reparação moral, em termos financeiros, às vítimas que o solicitarem. Neste momento, não há prazos definidos nem formas concretas de atribuição dessa reparação”, avançou ao JN, acrescentando que “a reparação das vítimas não consiste, apenas, em compensações financeiras”.