Entre 18 e 25 de dezembro morreram nas estradas portuguesas 11 pessoas.
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Nenhum dos acidentes que causou vítimas mortais se deveu a grandes deslocações pela época festiva, sublinharam, esta quinta-feira, numa conferência de imprensa conjunta, a Autoridade de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP.
O balanço de 11 mortos está longe dos 21 mortos registados em igual período de 2018. No entanto, sublinhou o presidente da ANSR, Rui Ribeiro, "enquanto houver mortos nas estradas o nosso trabalho está incompleto".
Num total de 3521 acidentes, registaram-se 9 mortos no continente, 39 feridos graves e 841 feridos leves. As vítimas mortais foram registadas nos distritos de Aveiro (2), Braga, Leiria, Porto e Setúbal (4). Duas vítimas mortais foram registadas nas regiões autónomas dos Açores e Madeira.
"Nenhum dos acidentes graves tiveram a ver com deslocações" motivadas pelas celebrações do Natal, começou por explicar o tenente-coronel Paulo Gomes da GNR. Foram pequenas deslocações, muitas em que o condutor era o único ocupante, frisou depois o intendente Nuno Carocha, sublinhando que o conhecimento dos trajetos potenciou os acidentes.
De um total de 241 mil ações de fiscalização, incluindo radares, GNR e PSP efetuaram quase 33 mil testes de álcool, dos quais resultaram em 205 detenções. Das mais de 224 mil infrações registadas, cerca de 15 mil foram por excesso de velocidade e 370 por excesso de álcool.
Rui Ribeiro sublinhou que comparativamente a 2018, a ANSR registou menos 37% de vítimas mortais, menos 15% de feridos graves e menos 17% de feridos leves. "Sejam responsáveis, Usem o cinto de segurança, respeitem as regras e os limites de velocidade", apelou, agora que se aproxima o período de deslocações para a passagem de ano.