Na visita a Portugal, há três homens que não largam o Papa Francisco e, apesar da discrição com que se movimentam, são eles que ajudam o Santo Padre a mover-se, que empurram a cadeira de rodas, que aproximam ou afastam peregrinos e, entre outras coisas, ajudam na tradução de conversas.
Corpo do artigo
Em Lisboa, o padre José Luís Pombal é o homem mais próximo de Francisco. A trabalhar no Vaticano desde 2021, o padre José Luís, da Diocese de Bragança, foi nomeado para acompanhar o Papa nesta viagem. É ele que, quando necessário, traduz para português ou italiano as conversas entre o Papa e as pessoas com quem se reúne. Com 37 anos, discreto e silencioso, é muito frequente vê-lo, nas cerimónias, a olhar fixamente para Franscisco para perceber se o Papa precisa ou não de ajuda.
O homem que ajuda o Sumo Pontífice a sentar-se e a levantar-se da cadeira de rodas é conhecido, entre os mais próximos, por “Sandrone”. Chama-se Sandro Mariotti e é o assistente pessoal do Papa. Para além de auxiliar na locomoção, é também um dos homens de confiança com que Franscisco fala sobre os mais diversos assuntos.
Massimiliano Strappetti é a outra “sombra” do Papa. É enfermeiro nos serviços de saúde do Vaticano e acompanha Francisco na saúde e na doença. Foi ele que o acompanhou durante a cirurgia a que foi submetido em setembro de 2021 e, depois disso, que o acompanha em todos os tratamentos médicos.