Proteção Civil lançou aviso contra o risco de ignições e, até ao final da tarde de hoje, registaram-se 18 fogos.
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O calor chegou em força e está para durar nos próximos dias. As temperaturas vão subir, ainda mais, amanhã e na quarta-feira, passando a estar quase todo o país em alerta laranja, o que corresponde a risco moderado e elevado. A Proteção Civil está preocupada com as ignições no território rural e já lançou um apelo à população, para que não faça queimadas nem use fogo em zonas de floresta. É proibido, também, cortar mato com aparelhos a motor e utilizar fumigadores.
Durante esta segunda-feira, até às 19.30 horas, 18 fogos florestais, em mato e agrícolas, mobilizaram 641 bombeiros, apoiados por 184 viaturas e 10 meios aéreos. A situação mais crítica vivia-se em Santiago da Guarda, em Ansião, na região de Leiria, onde um incêndio numa área de mato estava a ser combatido por 115 bombeiros, 31 viaturas e sete meios aéreos.
Todo o país está pintado de amarelo ou de laranja por culpa do calor. Passa-se, então, de cinco distritos a sul em alerta para 11 em quase todo o território do continente durante terça e quarta-feira. De fora ficam Algarve, Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa. A partir de quinta-feira, as temperaturas começarão a baixar.
Évora e Beja no topo
Na terça-feira teremos máximas de 41 graus em Évora, Santarém e Beja. Os termómetros em Braga e em Castelo Branco chegarão aos 40 graus, enquanto, em Portalegre e Vila Real, deverão atingir os 39 graus. O local mais fresco do continente será Sines com uma máxima de 29 graus. Lisboa registará 36 graus e Porto 35. Na quarta-feira, as capitais de distrito mais quentes serão Beja e Évora com 42 graus de máxima. Castelo Branco poderá atingir os 41 graus.
A Proteção Civil, em sintonia com a Direção-Geral de Saúde (DGS), recomenda o uso de roupas claras e de chapéus, a ingestão de muita água, pelo menos de 1,5 litros por dia, e de refeições leves e frescas. A DGS pede “especial atenção” aos doentes crónicos, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.