Confap defende equipas multidisciplinares que possam incluir técnicos que façam avaliação de risco Ministro da Educação acha "de mau gosto" associação entre tragédia e condições da Secundária de Seia
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A morte de uma aluna de 16 anos, anteontem, em Seia, fez disparar o alarme em escolas do Norte ao Sul do país. Pais e diretores alertam que são muitos os estabelecimentos à espera de obras há anos e pedem processos de requalificação mais rápidos. O ministro da Educação afastou liminarmente que as condições da Secundária de Seia, uma das 451 sinalizadas para obras urgentes, tenham tido influência no acidente que vitimou Mariana Cruz, que embateu numa porta de vidro, tendo um dos estilhaços perfurado-lhe o pulmão. “Estamos a falar de um acidente que poderia ter acontecido, infelizmente, em qualquer escola ou em qualquer lugar onde haja vidro. Acho que qualquer associação entre a tragédia e as diferentes condições que as escolas têm é de mau gosto”, defendeu ontem João Costa.
Já a presidente da Associação para a Promoção de Segurança Infantil (APSI), Sandra Nascimento, defende que as condições de construção e de manutenção têm sempre de respeitar o princípio de segurança.