O G20 decidiu, em Londres, injectar 3,7 biliões de euros na economia mundial até ao final de 2010. Os líderes das economias mais poderosas do Mundo comprometeram-se a respeitar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e a implementar medidas em favor dos países mais pobres, rejeitando medidas proteccionistas e combatendo os paraísos fiscais.
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O G20 integra, desde 1999, os sete países mais industrializados do Mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão e Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia. No final da cimeira, Brown afirmava que chegara o dia em que "o Mundo se juntou para lutar contra a recessão global" e falou de "nova era global". Os membros do G20 destinaram recursos para a "protecção social" nos países mais pobres. O comunicado refere, também, o acordo dos líderes mundiais sobre a publicação de uma lista negra de paraísos fiscais não cooperantes com regras de partilha de informação financeira. Outra medida refere-se à criação de "novas regras" para os salários e prémios remuneratórios dos quadros superiores do sector financeiro. Foram tidas em conta as preocupações com as alterações climáticas. Poderão ser boas medidas para vencer a crise, sem fuga à ética.