A cimeira mundial sobre a biodiversidade das Nações Unidas arranca na segunda-feira em Cali, na Colômbia, para travar a a perda de espécies. Portugal não levará à COP16 um plano de ação para cumprir metas de preservação, mas é um trabalho que está "em curso".
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“Temos de pôr fim a esta guerra à natureza”. O alerta foi feito por António Guterres há mais de ano, mas a ação continua a urgir perante as tendências de degradação da natureza. O desaparecimento de habitats que põe em risco de extinção um milhão de espécies animais e de plantas, a par do desafio das alterações climáticas, levará mais de 190 países a reunir, a partir de segunda-feira, na 16.ª reunião da Conferência das Partes, da Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica (a chamada COP16), em Cali, na Colômbia, para acelerar mecanismos para travar e reverter a perda de biodiversidade no planeta.
A cimeira - que se prolonga até 1 de novembro - decorre cerca de dois anos após ter sido adotado o quadro global de biodiversidade de Kunming-Montreal com mais de duas dezenas de metas até 2030. Os maiores compromissos assumidos são o restauro de 30% dos ecossistemas degradados e proteger legalmente um mínimo de 30% das áreas terrestres, águas interiores, costeiras e marítimas do mundo.