A direção proposta por Inês Sousa Real foi, este domingo, aprovada pelos militantes do PAN em congresso. A lista única recebeu 87,2% dos votos. Há dez novos nomes nos 27 lugares do órgão máximo.
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A direção da deputada, que agora se torna na nova líder do partido, foi aprovada com 109 votos a favor, 14 abstenções e dois votos nulos. Inês Sousa Real sucede, assim, a André Silva, que tinha estado à frente do PAN nos últimos sete anos.
Além de Inês Sousa Real, a nova Comissão Política Nacional (nome oficial do órgão) integra, também, os outros dois deputados do partido: Bebiana Cunha, eleita pelo Porto, é a número dois, e Nélson Silva - que substitui André Silva no Parlamento - o número quatro. Pedro Neves, deputado do PAN na Assembleia Regional dos Açores, é o número quatro da lista.
Jorge Ribeiro, que foi número dois pelo círculo do Porto nas legislativas de 2019, é o terceiro nome a figurar na lista da nova direção, transitando da anterior. Manuela Gonzaga, escritora e historiadora, é uma das novidades do órgão.
Conselho de Jurisdição também foi aprovado
Há dez nomes da antiga Comissão Política Nacional que não transitam para a atual. São eles Rui Prudêncio, Artur Alfama, Durval Salema, Filipe Cayolla, André Nunes, Daniela Sousa, Bianca Santos, Daniela Duarte, Patrícia Caeiro e Pedro Soares.
A substituí-los entram Filipe Lisboa, Júlio Pinto, Isabel Carmo, Paula Nicolau, Tânia Madeira, Ana Sílvia Marques, Filipa Sá, Sandra Pimenta, Miguel Santos e Manuela Gonzaga. Os restantes 17 nomes passam da direção anterior para a atual.
Esta Comissão Política Nacional também será composta por 27 membros, mas é provável que isso tenha ocorrido pela última vez. Isto porque, este sábado, o congresso decidiu, por proposta de Inês Sousa Real, que as futuras direções passem a ter um número superior de integrantes, por forma a aumentar a representatividade de cada região do país.
A lista para o Conselho de Jurisdição também foi aprovada, com 102 votos a favor, 19 abstenções e três votos nulos.