Partido representado por Joana Amaral Dias conseguiu ser a oitava força política mais votada, à frente dos ambientalistas.
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Desilusão total na sede de campanha do PAN. O partido falhou a eleição do cabeça de lista às europeias Pedro Fidalgo Marques e ficou mesmo atrás do ADN na contagem final de votos, com 47 943 votos. Já a lista encabeçada por Joana Amaral Dias conseguiu mais de 54 mil votos.
Apesar de ter acompanho o cabeça de lista durante a campanha eleitoral, Inês Sousa Real não conseguiu repetir a votação das europeias de 2019, quando elegeu um eurodeputado, Francisco Guerreiro. Mais: na Madeira, onde recentemente conseguiu eleger Mónica Freitas para o parlamento regional, o partido Pessoas, Animais e Natureza não foi além dos dois mil votos, atrás do ADN.
Ernesto Morais, membro da Comissão Política Permanente do PAN, assumiu a derrota. “Gostaríamos muito de repor a verdade, mas não foi possível”, avançou, remetendo para a desfiliação de Francisco Guerreiro.
“Neste momento, tentaríamos recuperar a perda do eurodeputado que perdemos em 2020. Sentimos tristeza e vamos continuar a trabalhar nas nossas causas”, acrescentou.
O PAN concorreu pela primeira às eleições europeias em 2014, mas só conseguiu eleger o seu primeiro eurodeputado em 2019.
O ADN voltou a surpreender e conseguiu ser a oitava força política mais votada. Foi a primeira vez que o partido concorreu nas eleições europeias.