Papamóvel, da carruagem ao "aquário" à prova de bomba que protege o Papa em viagem
A visão do Papa a passar numa redoma de vidro, enquanto acena aos fiéis, é das imagens mais facilmente associadas a visitas papais. O “aquário” à prova de bomba é necessidade imposta por questões de segurança desde 1982, içando o papamóvel à categoria de ícone do representante de Deus na Terra.
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O aquário à prova de bomba não é do especial agrado do atual homem de Deus no Vaticano. Francisco procura evitar o papamóvel nas deslocações, preferindo viaturas abertas, para um contacto mais próximo com os fiéis. Mas, em Portugal, vai deslocar-se num veículo blindado na visita ao Bairro da Serafina.
O termo papamóvel começou a ser cunhado na década de 70 do século passado. Embora o primeiro carro papal tenha entrado ao serviço em 1929, o líder da Igreja Católica manteve o hábito de deslocar-se na "sedia gestatoria", cadeira gestacional, até 1978, quando Paulo VI acabou com a tradição de viajar, devagar e com cuidado, sentado numa cadeira transportada em ombros.