O parlamento autorizou, esta quarta-feira, a deslocação do Presidente da República a Roma para participar, "em representação de Portugal", nas cerimónias fúnebres do Papa emérito Bento XVI, com abstenções do Chega e do BE.
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O Chega justificou a abstenção com o argumento de que o assentimento do parlamento não seria necessário, dizendo que "tudo aponta para que se trate de uma viagem não oficial com duração não superior a cinco dias", e apenas seria obrigatório o Presidente da República dar conhecimento prévio aos deputados.
Por isso, justificou o deputado Diogo Pacheco de Amorim, o Chega entendeu não ter de se pronunciar nem a favor nem contra esta deslocação.
O pedido de Marcelo Rebelo de Sousa pede o assentimento da Assembleia da República para se deslocar entre hoje e quinta-feira a Roma "para participar, em representação de Portugal, nas cerimónias fúnebres de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI."
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de luto nacional pela morte do Papa emérito Bento XVI, que se vai cumprir na quinta-feira, dia das cerimónias fúnebres.
Apenas as delegações do Governo e da Presidência de Itália e da Alemanha participarão oficialmente da cerimónia.
O funeral de Bento XVI realiza-se na quinta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 9.30 horas locais (8.30 horas em Portugal continental), numa celebração presidida pelo Papa Francisco.
Bento XVI morreu no sábado, no antigo mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, onde residia desde 2013, após ter renunciado ao papado.