Vários partidos lamentaram, esta sexta-feira, a morte de militares da GNR num acidente com um helicóptero que caiu ao rio Douro na região de Lamego e transmitiram condolências aos familiares.
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"Quero, em nome do Partido Socialista, apresentar as nossas mais profundas condolências aos familiares, aos amigos dos militares da GNR que foram já encontrados sem vida nas buscas do acidente que decorreu hoje ao início da tarde na região do Douro", afirmou o dirigente do PS Pedro Vaz.
Em declarações aos jornalistas à margem da Academia Socialista, em Tomar, o socialista considerou que "uma morte num acidente é sempre trágica, especialmente quando são militares da GNR que se encontravam num teatro de operações de combate a fogos florestais, que é uma realidade sempre muito complicada nos verões portugueses".
Pedro Vaz salientou ainda "o papel e a eficácia de todos os comandos de proteção e socorro nas buscas que ainda decorrem".
O líder do Chega também deixou "uma nota de pêsames e de sentimentos muito profundos não só aos militares da GNR que estão feridos, provavelmente, mas também aos que perderam a vida no acidente que decorreu hoje".
"Gostava de deixar às famílias, em nome pessoal e em nome do Chega, um voto profundo de sentimento de pêsames a todos, esperando que encontrem a paz, que será difícil nestas próximas horas e nestes próximos dias, e dizer que tem o país todo, e o país político também ao seu lado, neste momento difícil, a eles e às famílias", acrescentou André Ventura.
Numa nota enviada aos jornalistas, o CDS-PP "lamenta profundamente a perda dos militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, falecidos hoje, no rio Douro, na sequência de um trágico acidente". "Às respetivas famílias, à Guarda Nacional Republicana e à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o CDS-PP envia as suas mais sinceras condolências", indica.
Os centristas consideram que "os militares falecidos estavam no exercício de uma missão de enorme relevância para Portugal e para todos os portugueses" e que "por isso serão lembrados e homenageados".
O CDS-PP agradece ainda "e reconhece o empenho, no local, de todas as forças civis e militares que, neste momento, continuam a participar - de forma incansável - nas operações de busca, salvamento e resgate".
O presidente da Iniciativa Liberal manifestou também a sua tristeza, solidariedade e apresentou condolências às famílias dos militares da GNR que morreram na sequência da queda do helicóptero em que seguiam ao rio Douro. "Queria, obviamente, dedicar palavras de solidariedade e as minhas condolências à família dos envolvidos, pessoas da GNR que estavam a combater incêndios", afirmou Rui Rocha à margem de uma visita à AgroSemana - Feira Agrícola do Norte na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.
O liberal considerou a queda do helicóptero "uma tragédia e um choque", manifestando a sua "profunda tristeza" pelo ocorrido.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, também envioou condolências às famílias dos militares que morreram na queda de um helicóptero, esperando que a sua "dedicação e entrega sejam sempre lembradas e honradas".
"Quero enviar as minhas mais sentidas condolências à GNR e às famílias dos militares que hoje foram vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro, enquanto cumpriam uma missão de combate aos incêndios e de auxílio às populações", pode ler-se numa publicação nas redes sociais.
Pedro Nuno Santos espera que a "dedicação e entrega" destes militares "sejam sempre lembradas e honradas".
"Desejo também rápidas melhoras ao piloto ferido neste acidente e dirijo uma palavra de solidariedade e reconhecimento a todos aqueles que cumprem diariamente missões ao serviço da segurança dos portugueses e, no contexto de hoje, o papel fundamental de todos os comandos operacionais envolvidos nas operações em curso", enfatiza.
"Muito lamentável"
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, manifestou as sua condolências às famílias das vitimas do helicóptero que caiu ao rio Douro. "Lamento profundamente este acidente trágico, são cinco pessoas que terão falecido, militares da GNR que estavam a prestar um serviço inestimável, sempre com risco de vida nos incêndios. Este acidente marca este dia de uma forma muito, mas muito lamentável", disse o governante.
Paulo Rangel disse ainda que todos os portugueses conseguem pôr-se no lugar destas famílias e sentir gratidão às forças de segurança. "Nesta a altura a nossa palavra é de reserva porque estamos ainda num momento muito sobre o acontecimento e as operações ainda não estão concluídas, e sinceramente, não nos deveremos alongar", o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Um helicóptero caiu no rio Douro pelas 12.50 horas, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando seis passageiros, nomeadamente um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião.