O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou este sábado que Portugal não tem ainda o número de licenciados que deveria, tendo em conta população com condições para estar no ensino superior.
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"Não temos ainda o número de licenciados de que precisamos, nem em número, nem em percentagem, quando olhamos para a população que teria condições para estar no ensino superior", disse o chefe do Governo, durante um discurso improvisado na cerimónia de entrega de diplomas aos alunos da Universidade Lusíada, em Lisboa.
Na iniciativa, Pedro Passos Coelho destacou o "esforço muito grande que tem sido feito para recuperar de um atraso secular na área educativa em Portugal" e considerou que a iniciativa privada na Educação deu um contributo importante para suprir lacunas da oferta pública.
"Os privados deram um contributo essencial para suprir a falha historicamente muito marcada que impedia jovens portugueses de aceder ao ensino superior", disse, salientando que foi a "explosão ao nível do ensino particular e cooperativo" que permitiu equilibrar a oferta e a procura.
Hoje, o panorama é diferente, com as universidades privadas a terem de competir com as públicas "e a terem de fazer um esforço muito grande para poder competir nessa liberdade de escolha", concluiu o primeiro-ministro.