Ecologistas conseguiram o dobro dos votos do que em 2019, insuficiente para conseguir primeira representação.
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O Livre não conseguiu eleger pela primeira vez um deputado para o Parlamento Europeu. O cabeça de lista Francisco Paupério obteve 3,75% dos votos, o dobro do conseguido pelo partido nas europeias de 2019, mas falhou a eleição.
A campanha eleitoral dos ecologistas ficou marcada pela ausência de Rui Tavares, depois de Paupério ganhar as primárias para a escolha dos candidatos para as europeias. O nome não era o apoiado pelo Grupo de Contacto [direção], que tentou mesmo restringir o voto da segunda volta apenas a militantes por estranhar o número de votos do candidato vencedor.
Ao início da noite, as primeiras projeções ainda davam alento ao Livre com a possibilidade da primeira eleição do partido para o Parlamento Europeu, mas o pior cenário confirmou-se.
Rui Tavares sublinhou que o Livre voltou a “crescer em mais uma eleição”. “Em todas as eleições crescemos. O Livre cresceu num cenário em que a extrema-direita desce”, disse.
“É uma esquerda verde europeia com a qual, a partir de agora, é preciso contar para a governação em Portugal. É um esquerda verde europeia que veio para ficar no nosso país”, acrescentou.
Os ecologistas candidatam-se pela primeira vez às europeias nas eleições de 2014, mas nos três sufrágios nunca conseguiram eleger deputados.