Pedro Nuno confirma Alexandra Leitão para disputar Lisboa: "PS tinha de fazer a sua maior aposta"
O secretário-geral do PS confirmou, esta terça-feira, a escolha do PS em Alexandra Leitão para disputar a Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas deste ano.
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Pedro Nuno Santos disse, em declarações aos jornalistas, que o "PS tinha de fazer a sua maior aposta", destacando Alexandra Leitão como uma "figuras mais importantes" do partido. O secretário-geral do PS esteve, esta terça-feira, reunido com enfermeiros e dirigentes dos hospitais para falar sobre a situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"A escolha de Alexandra Leitão para a Câmara Municipal de Lisboa explica-se de uma forma muito simples. A capital é muito importante. Lisboa está a ser mal governada pelo PSD e pelo presidente de câmara atual e, por isso, o PS tinha de fazer a sua maior aposta", referiu.
Pedro Nuno Santos afirmou que a atual líder parlamentar do PS é "uma das figuras mais importantes" do partido. "Este é um sinal da aposta forte que estamos a fazer em Lisboa. Uma cidade onde cada vez é mais clara a incapacidade de Carlos Moedas em resolver problemas como o da higiene, da segurança, da mobilidade, do trânsito e mesmo da habitação", acrescentou.
Sobre uma possível convergência da Esquerda em torno de Alexandra Leitão para disputar Lisboa, o secretário-geral do PS declarou que esta é uma escolha do partido e que "não pode falar" pelas outras forças partidárias. Em declarações à Renascença, Rui Tavares do Livre referiu que há "abertura" para uma candidatura única da Esquerda a Lisboa. Porém, o deputado apontou que, mais do que nomes de candidatos, é necessário sair à rua e "ouvir os lisboetas".
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse, na segunda-feira, em entrevista à SIC Notícias, que Alexandra Leitão tem “derivado para o populismo nas últimas intervenções” sobre a segurança no país e defendeu que será difícil a qualquer candidato “ombrear” com Carlos Moedas. “Tem revelado [Alexandra Leitão] uma inclinação para o populismo de esquerda”, defendeu Paulo Rangel, apesar de lhe reconhecer o mérito e de elogiar o espírito combativo.
Sobre Carlos Moedas, atual presidente da Câmara de Lisboa, Rangel disse que tem trabalhado sob “condições muito difíceis”, com uma “maioria escassa” no executivo municipal. “Por isso, qualquer que seja o candidato do PS, terá dificuldades em ombrear com Carlos Moedas”, apontou o governante.