Pedro Nuno Santos: "Reforma da Justiça pode e deve ser feita com o PSD"
Pedro Nuno Santos, candidato a líder do PS, defende PCP e BE de comparações com o Chega, diz que a regionalização devia ter avançado quando Rio liderava o PSD e desafia Montenegro a avançar para uma reforma da Justiça. Sobre a TAP, insiste que o Estado mantenha a maioria do capital.
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Tem dito que o seu adversário é o PSD. Rejeita qualquer entendimento com o partido, mesmo para evitar um Governo com o Chega?
Não rejeito entendimentos com o PSD em matérias sobre as quais tem havido consensos na sociedade, nomeadamente na política externa e áreas de soberania. Do ponto de vista de viabilização do Governo, não. A principal razão é, até, do ponto de vista de democracia: podíamos achar que estaríamos a evitar o Chega no Governo, mas era só uma questão de curto prazo. Deixaríamos de ter uma alternativa forte de centro e a válvula de escape passava a ser um partido populista e demagogo. Por isso, do ponto de vista da qualidade da democracia, qualquer solução que comprometa PS e PSD com a governação é negativa e não tem a minha concordância.