António Costa foi primeiro-ministro em Portugal durante oito anos , "é muito respeitado" na Europa, mas o seretário-geral do PS diz que ainda é cedo para saber qual o seu futuro e se poderá vir a indicá-lo para presidente do Conselho Europeu, caso venha a ser eleito primeiro-ministro.
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O secretário-geral do PS disse que não faz sentido neste momento estar a falar sobre qual será o futuro de António Costa, embora admita que o PS tem "uma enorme dívida de gratidão" para com o secretário geral cessante e será preciso esperar para ver quais são as suas intenções.
"António Costa é muito respeitado na Europa. Eu espero e desejo o melhor para António Costa. Foi primeiro-ministro, secretário geral nos últimos nove anos. Temos uma dívida de gratidão muito grande para com ele", disse aos jornalistas à chegada ao encerramento do congresso, sem se comprometer com planos para o futuro do secretário-geral cessante.
"Nós queremos o melhor para António Costa, queremos que ele continue a servir Portugal e a Europa. Teremos tempo para perceber a melhor maneira e também depende da sua própria escolha", disse, quando questionado sobre se o PS pode vir a indicar António Costa para suceder a Charles Michel à frente do Conselho Europeu, uma vez que se soube hoje que deixará o cargo que ocupa desde 2019 para se candidatar pelos liberais belgas às eleições europeias de junho de 2024, segundo noticou o site de política europeia "Politico".