"Persona non grata". Professor que desenhou cartaz de Costa colocado em Lisboa
Pedro Brito diz que tinha horário e que a lei lhe permitia ficar em Évora, mas teve de concorrer.
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O professor que desenhou o cartaz do primeiro-ministro, António Costa, com feições de animal estranha não ter continuado na escola onde estava a dar aulas no ano letivo passado. Pedro Brito diz que tinha carga horária e que a lei lhe permitia continuar no Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira, em Évora, por mais um ano, por estar em mobilidade interna.
“Apesar de ser normal [ficar] dois anos, [o diretor] disse-me que tinha de concorrer”, conta Pedro Brito, que leciona Geometria Descritiva e tem formação na área de informática. Para seu espanto, poucas semanas depois, a escola “meteu a concurso o mesmo horário que tinha”. “Alguma coisa se passou. Havia uma necessidade, havia a possibilidade legal de continuar como professor no quadro, mas mandou-me para a mobilidade interna.”