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"Nem temos porto, nem temos barra segura, nem lota, nem ria - nada!", desabafa João Romeira, 43 anos, vice-presidente da Associação de Armadores de Pesca do Sotavento Algarvio. Na Fuzeta, há mais de 30 armadores, empregando duas centenas de pescadores. Com a barra frequentemente impraticável, continuam, há décadas, a enfrentar a inconstância da operacionalidade do porto - "Não é um porto, é um cais!", corrige Gaspar Luís, 75 anos, o presidente da organização - e a ser empurrados para o de Olhão. "Há 75 anos que prometem um!"