A substituição demorada de próteses e processadores de implantes deixam utentes sem audição, alerta Associação Ouvir. A Provedoria de Justiça já pediu revisão urgente do sistema de atribuição de produtos de apoio às pessoas com deficiência.
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O acesso a tecnologias de reabilitação para pessoas com deficiência auditiva através do Estado continua a ficar aquém das necessidades dos utentes. O alerta é feito por António Ricardo Miranda, presidente da Ouvir - Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes, que aponta uma “lacuna muito grande”, traduzida em casos de beneficiários que esperam mais de um ano para a substituição de próteses ou processadores de implantes cocleares, deixando-os temporariamente sem audição.