António Pires de Lima, presente no Congresso do CDS pela primeira vez, em vinte anos, como militante de base, elogiou Assunção Cristas por ter devolvido a "tranquilidade" ao partido.
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"Demos um grande exemplo, nos últimos dois anos, pela forma como fizemos a transição de um líder carismático", afirmou o ex-dirigente centrista numa referência, raras vezes ouvida na tarde deste sábado, a Paulo Portas. E "pela forma como Assunção Cristas liderou um partido com identidade própria, de acordo com as suas convicções, mas respeitando a diferença." E declarou: "Quem passa o tempo a julgar as pessoas não tem tempo para as amar."
Parecia uma intervenção pacifista. E era. Até ter começado a criticar o Governo socialista, que acusou de ter "paralisado" o país com o seu "mexe-mexe fiscal", e o estilo de António Costa, que caracterizou como sendo um "mood relax de ambição limitada".
O CDS é, por isso, afirmou, "cada vez mais a âncora de uma alternativa política ao Governo socialista".