Pizarro propõe dar mais 33% pela dedicação plena, mas não convence médicos
O Ministério da Saúde propôs um aumento salarial de 33% para os médicos dos hospitais que integrarem o regime de dedicação plena. A remuneração de entrada de um especialista, nas atuais 40 horas/semana, aumentaria 917 euros por mês para uma remuneração base de 3780 euros. Sindicatos não desarmam e mantêm as greves.
Corpo do artigo
O Governo está a pôr todas as cartas na dedicação plena, propondo um suplemento de 25% para quem adere ao regime e mais cerca de 8% sobre a remuneração base, enquanto os sindicatos lutam por aumentos transversais nas tabelas remuneratórias. O limite das horas extra – que a tutela quer agora fixar nas 250 anuais – , a manutenção das 18 horas por semana na urgência (os sindicatos querem 12 horas), as alterações aos descansos compensatórios e os períodos extras de consultas para quem não faz urgência também não convencem SIM e FNAM.
Nos hospitais, segundo fonte do Ministério da Saúde, o regime de dedicação plena é para aplicar a todos os médicos que integram Centros de Responsabilidade Integrada, às chefias e a todos os que quiserem aderir individualmente.