O plano de emergência para a saúde, uma das promessas eleitorais da Aliança Democrática (AD), já estará concluído e poderá ser apresentado, esta quarta-feira, no Conselho de Ministros.
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O documento elaborado por um conjunto de peritos terá as urgências, os médicos de família, a obstetrícia, as cirurgias oncológicas e a saúde mental como prioridades. Poderão ainda haver vouchers para consultas e cirurgias de especialidade.
A AD tinha prometido na campanha eleitoral que estaria concluído um plano de emergência para a saúde nos primeiros 60 dias do Governo. O prazo termina no domingo. O Executivo liderado por Luís Montenegro deverá antecipar-se em quatro dias e poderá mesmo apresentar o documento esta quarta-feira.
Segundo o jornal “Observador”, além de ter sido definidas cinco áreas prioritárias, deverão existir incentivos para fixar médicos de família e obstetras. A especialidade de medicina de urgência deverá também ser criada.
A preparar verão
O grupo de peritos - treze no total - é coordenado pelo médico Eurico Castro Alves, que além do plano de emergência para a saúde, está também a preparar um plano de verão para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Um documento que terá sido pedido ainda a Fernando Araújo, que está de saída da Direção Executiva do SNS, pela ministra da Saúde Ana Paula Martins.
O bastonário da Ordem dos Médicos disse, esta terça-feira, em Coimbra, estar a enviar contributos ao Ministério da Saúde sobre as áreas “de dificuldade que o SNS está a atravessar” e salientou a abertura da tutela.