O Plano Regional de Eficiência Hídrica de Trás-os-Montes e Alto Douro só ficará pronto no final deste ano, já com um atraso de 12 meses face à calendarização inicial (que era dezembro de 2023).
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O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, justifica o atraso com “a mudança de Governo”, mas também pelo facto do documento ter de estar aliado ao Plano Nacional de Gestão da Água, em elaboração por um grupo de trabalho criado pelo atual Executivo da AD.
O plano hídrico transmontano fará uma avaliação das disponibilidades e dos consumos e procurará encontrar caminhos para a mitigação da falta de água. Em 2023, foram criados três grupos de trabalho: um ligado aos sistemas urbanos, outro à agricultura e outro às questões da governança para a elaboração do documento até ao final do ano passado. Quase um ano depois, Pimenta Machado assume que houve um atraso.