Plano para melhorar acesso a cirurgia não oncológica "teve muito pouca adesão"
Os hospitais privados fizeram "poucas centenas de cirurgias" no âmbito do plano que foi lançado no final do ano passado para resolver a lista de espera não oncológica. O presidente da associação que representa a hospitalização privada garante que "não foram mais do que 500" quando estavam previstas 25 mil.
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Lançado no final de novembro de 2024, o Plano de Curto Prazo de Melhoria do Acesso a Cirurgia Não Oncológica (PCPMANO) previa a integração dos utentes interessados e com intervenções cirúrgicas em atraso numa espécie de lista de espera paralela para resolver no setor social e privado. A portaria estabelecia que todos tivessem a cirurgia agendada até ao final do ano passado e realizada até agosto deste ano.
Estimava-se à data que 25 mil utentes poderiam integrar a lista por já terem ultrapassado os tempos máximos de resposta (TMRG), mas "nunca apareceram" na listagem disponibilizada aos privados, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).