A Sociedade Portuguesa de Pneumologia recomenda uso obrigatório de máscaras cirúrgicas, tendo em conta a impossibilidade de assegurar a qualidade de todas as máscaras comunitárias utilizadas pela população.
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Em comunicado, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia diz que "deve ser considerada a obrigatoriedade de uso de máscaras cirúrgicas, podendo ser considerado, apenas em alternativa, o uso de máscaras comunitárias certificadas pelo CITEVE que, cumprindo os critérios de filtração de partículas, respirabilidade e boa adesão à face e nariz, conferem uma proteção comparável".
Segundo a SPP, "nos contextos de maior risco, nomeadamente os cuidadores de doentes ou famílias com elementos infetados por COVID-19, ou situações associadas a maior aerossolização e disseminação de gotículas respiratórias, deverá ser equacionado o uso de máscaras FFP-2".
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia adverte, no entanto, que "o uso de máscara não substituiu as restantes medidas e o distanciamento físico, desinfeção e adequada ventilação dos espaços fechados são igualmente fundamentais."
O uso de máscaras comunitárias, nomeadamente em transportes públicos ou lugares com maior aglomeração de pessoas ou menor ventilação, já foi proibida em países como França e Alemanha, que aperta as medidas de controlo.
Em Portugal, a DGS não altera, para já, os termos da recomendação sobre o uso de máscaras. Tal como sucede no Reino Unido, de onde é oriunda uma das novas e mais preocupantes variantes, enquanto em Espanha o debate está a desenrolar-se.
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