O problema não é novo e os alertas dos responsáveis pelas instituições não esmorecem. A maioria das vagas que ficaram por preencher após a segunda fase de acesso ao Ensino Superior, cujos resultados foram conhecidos este domingo, foi registada em politécnicos, como o de Bragança, Viseu, Castelo Branco e Guarda.
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A presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) afirma que há uma “série de medidas que o país tem de tomar” para fixar pessoas no Interior, incluindo estudantes.
No top dez das licenciaturas com o maior número de vagas sobrantes, após a segunda fase do Superior, estão politécnicos, nomeadamente o de Bragança, Setúbal, Santarém, Viseu e Beja, e em diferentes cursos de Engenharia, como de Energias Renováveis, Informática e Civil. No topo de lista, há ainda duas licenciaturas de Agronomia. O primeiro curso de uma universidade que ficou com mais lugares por preencher foi a licenciatura de Biologia Marinha, da Universidade de Coimbra, no 24.º lugar, com 30 vagas sobrantes.