Políticos não vivem sem redes sociais, mas fazem delas meros "repositórios"
Quase não abdicam da postura institucional e isso tira "impacto" ao que publicam na Internet, dizem especialistas ao JN. Facebook e Instagram são as mais populares: só dois ministros não têm conta numa ou noutra.
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Os políticos portugueses estão cada vez mais ativos nas redes sociais, mas ainda as tratam como um mero “repositório” de informação institucional. A postura “prudente” e a falta de interação com os utilizadores, frisam ao JN dois peritos na área, fazem com que as publicações dos políticos “não tenham grande impacto”. No Governo, só dois ministros não têm Facebook nem Instagram. André Ventura continua a ser um caso à parte no que toca à popularidade.
Entre os 25 protagonistas políticos analisados pelo JN (18 ministros e sete líderes de partidos), o Facebook e o Instagram são as redes sociais mais populares: só três não as utilizam. O X (ex-Twitter) é usado por 19 deles (seis não têm) e o TikTok por oito (17 não estão nessa rede, a mais popular entre os jovens).