O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou, esta segunda-feira, que "se vier a ser necessário" apoiará uma subscrição pública para os lesados do BES recorrerem à justiça, sublinhando a diferença entre investimento de risco e fraude e reiterando críticas aos reguladores.
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Em entrevista à RTP, o também vice-primeiro-ministro pediu ainda que os políticos não sejam moralistas, acusando o secretário-geral do PS, António Costa, de não ter honrado a palavra dada ao não ter ficado à frente da autarquia da capital.
Questionado sobre se apoiaria uma subscrição pública para que os lesados do BES recorram à justiça, como admitiu o presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Portas respondeu: "Se vier a ser necessário, com certeza".
Sobre se o acesso à justiça deve depender de subscrições públicas, Paulo Portas saiu em defesa de Passos Coelho: "Ele não colocou a questão assim, sugeriu que se viesse a ser necessário isso podia suceder".