Centenas de pessoas juntaram-se na Praça da Batalha, no Porto, neste domingo para apelar contra o discurso de ódio e a violência política, em simultâneo com a manifestação em Lisboa, em frente ao Teatro A Barraca.
Corpo do artigo
Adérito Lopes, ator da companhia A Barraca, foi agredido no dia 10, Dia de Portugal, por um grupo de extrema-direita quando se preparava para entrar no espetáculo "Amor é fogo que arde sem se ver", uma homenagem a Camões, com entrada livre.
Em declarações à Lusa, a diretora da companhia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra, relatou que a agressão aconteceu quando os atores chegavam ao teatro, no Largo de Santos. Junto à entrada, cruzaram-se com “um grupo de neonazis com cartazes e panfletos”, com frases xenófobas, que inicialmente começaram por provocar uma das atrizes.