Portugal com sal suficiente para se tornar líder nas baterias de sódio
Num futuro não muito longínquo poderá ser possível que o sal da ria de Aveiro ou do mar português seja usado para a produção de baterias. Material não faltará em Portugal para produzir baterias de iões de sódio, garantem ao JN algumas das pessoas hoje envolvidas no trabalho de inovação para amadurecer esta tecnologia.
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O território nacional tem “um recurso estratégico”, que é mais seguro, barato e sustentável do que o lítio, por exemplo. Mas isto não significa que o sódio seja a única alternativa viável para armazenar energia.
“As baterias de iões de sódio aparecem como uma solução para combater a escassez de lítio”, diz Jorge Pinto, líder de inovação do Vasco da Gama CoLAB. O laboratório colaborativo do Porto, além de outras funções, tem como objetivo “escalar a tecnologia” das baterias de iões de sódio, de forma a que estejam maduras o suficiente para chegarem a “uma linha de montagem e escalem rapidamente para uma linha de produção”. É esta a missão de um laboratório de inovação, o ponto intermédio entre a investigação e a indústria.