Relatório sobre o ordenamento marítimo traça novas áreas potenciais e lança alerta para falta de monitorização.
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Há muito potencial no mar português, sobretudo no que toca à aquicultura e às energias renováveis, mas falta monitorizar os impactos dos projetos em curso e, sobretudo, garantir “convivências saudáveis”. São estas as principais conclusões do 1.º Relatório sobre o Estado do Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional.
Conjugar a aquicultura, a exploração de energias renováveis, a investigação científica, o recreio, o desporto e o turismo com a pesca tradicional, sem esquecer as alterações climáticas e a necessidade de conservação da natureza e da biodiversidade, é um exercício difícil. Por isso mesmo, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) avançou para o relatório. A ideia é que seja, agora, repetido a cada três anos, traçando metas, apontando riscos e fragilidades, impulsionando as economias ligadas ao mar, o desenvolvimento das regiões costeiras e uma utilização sustentável dos recursos.