Este ano há 404 praias a hastear a Bandeira Azul, o galardão que distingue as zonas com maior segurança, preocupação ambiental, acessibilidades e qualidade balnear.
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A cerimónia de apresentação do galardão ambiental decorreu esta quarta-feira, um dia antes do início oficial da época balnear, que vai arrancar primeiro em Cascais e Albufeira e depois progressivamente em todo o país.
A Bandeira Azul foi também atribuída a marinas e embarcações, totalizando assim 444 galardões em todo o país. No que diz respeito às praias, 354 são costeiras e 50 fluviais, ou no interior do país. Em ambos os casos houve aumentos em relação ao ano passado.
O Algarve é a região com mais praias, costeiras e interiores, com a Bandeira Azul (85), seguida do Norte (84), Tejo (81), Centro (49) e Alentejo (41). Açores e Madeira têm 46 e 18 praias, marinas e embarcações com Bandeira Azul, respetivamente.
No que diz respeito a perdas e ganhos em relação ao ano passado, o Norte ganhou uma, a praia do Cavalinho, e perdeu seis, Árvore, Frente Azul, Seca, Sibalde, Merelim de S. Paio e Vila Praia de Âncora. O Algarve perdeu uma, a zona do Tejo ganhou seis, Alentejo outras três e Centro uma.
O Programa Bandeira Azul tem este ano como tema "O Restauro da Natureza", lançando assim um desafio a todos os promotores da Bandeira Azul para a realização de projetos de recuperação da área natural.
O galardão da Bandeira Azul está pela primeira vez em todos os municípios costeiros, devido à reentrada de praias em Sintra. De acordo com Catarina Gonçalves, coordenadora do Programa Bandeira Azul, “tem existido um crescimento sustentável ao longo dos anos e até já se deixou de sentir dificuldade em garantir nadadores-salvadores nas praias com Bandeira Azul graças às colaborações com as associações de nadadores-salvadores”.
Em termos de praias fluviais, Portugal é o segundo país na Europa, atrás de França, com o maior número de praias interiores com Bandeira Azul. “Há um grande interesse dos municípios do interior em potenciar o turismo nas praias fluviais que têm uma grande procura não só por portugueses como por espanhóis, encantados com a beleza natural e as boas condições oferecidas para a prática balnear no interior”, congratula-se Catarina Gonçalves.