Apenas 27,6% dos agregados têm crianças a cargo e, em 2023, mais de metade dos nascimentos foram de primeiros filhos. Adiamento da fecundidade dificulta transição para o segundo filho.
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Não lhes podemos chamar filhos únicos, porque o relógio biológico é que manda. Mas a tendência, que se consolida de ano para ano, é de termos agregados com apenas uma criança a cargo. Num país onde mais de metade dos nascimentos, em 2023, foram de primeiros filhos. E que enfrenta um problema de transição para o segundo. Não estivesse a idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho nos 30,6 anos. Centrando sonhos e expectativas nessa única criança. Que, acima de tudo, e porque hoje é o seu dia (são todos), importa ouvir.

