Com a reentrada de Sintra, pela primeira vez, todos os municípios costeiros vão poder hastear a bandeira azul.
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A época balnear arranca hoje oficialmente e Portugal conta com mais seis praias do que no ano passado com nadadores-salvadores para garantir a segurança dos banhistas. Segundo a portaria que fixa a época balnear, há 673 praias oficiais em 2025. Destas, 404 ostentam a bandeira azul.
Neste feriado de 1 de maio, apesar de as previsões apontarem para que as condições atmosféricas não sejam as melhores para idas à praia, a época balnear arranca em Cascais e Albufeira, os primeiros municípios a terem dispositivos de assistência a banhistas. Depois, de forma gradual, e até junho, começará no resto do país.
O galardão da bandeira azul, que distingue as zonas com maior segurança, preocupação ambiental, acessibilidades e qualidade balnear, está atualmente hasteado em 60% das praias nacionais, e pela primeira vez, todos os municípios costeiros o têm, com a reentrada de Sintra.
Mais espaços fluviais
De acordo com Catarina Gonçalves, coordenadora do Programa Bandeira Azul, “tem existido um crescimento sustentável ao longo dos anos e até já se deixou de sentir dificuldade em garantir nadadores-salvadores nas praias com bandeira azul, graças às colaborações com as associações de nadadores-salvadores”.
A bandeira azul foi também atribuída a 40 marinas e embarcações, totalizando assim 444 galardões em todo o país. No que diz respeito às praias, 354 são costeiras e 50 fluviais, ou no interior, o que torna Portugal o segundo país na Europa, atrás de França, com maior número de praias fluviais. “Há um grande interesse dos municípios do interior em potenciar o turismo nas praias fluviais que têm uma grande procura não só por portugueses como por espanhóis, encantados com a beleza natural e as boas condições oferecidas para a prática balnear no interior”, congratula-se Catarina Gonçalves.