A Noruega vai continuar a apoiar a defesa da Ucrânia, em 2025, mas vai transferir a base de treino de pilotos de F-16 ucranianos para Portugal, revela um comunicado do Ministério da Defesa norueguês.
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Desde 2023, que a Noruega fornece aeronaves, instrutores e apoio técnico para o programa de formação na Dinamarca, num papel de anfirião que será assumido pelo nosso país durante um período no próximo ano.
"A formação faz parte da contribuição da Noruega para a Coligação de Defesa Aérea, no âmbito da qual as nações contribuem para o desenvolvimento da força aérea ucraniana, nomeadamente através de doações de aviões de combate. Para além do pessoal da Força Aérea, a Kongsberg Aviation Maintenance Services (KAMS) também contribuiu com pessoal para a formação técnica", pode ler-se no comunicado do Governo norueguês.
Em 2023, o Governo português tinha assumido que iria contribuir para o treino de pilotos e mecânicos ucranianos. O governo ucraniano tem apelado insistentemente aos estados-membros da União Europeia para que tomem decisões que permitam ataques de Kiev contra "objetivos militares legítimos" em território russo.
Em outubro desta ano, os Países Baixos iniciaram o envio de F-16 para a Ucrânia, no âmbito de uma coligação internacional liderada pela Dinamarca e Países Baixos, países que, em conjunto com a Bélgica e a Noruega, se comprometeram a transferir estes aparelhos. Parte das tarefas desta coligação, à qual também pertence Portugal, é a formação de pilotos ucranianos.