Motoristas preferem outros modelos para aumentar a segurança dentro dos veículos, como aplicações ligadas às centrais. Pequenos roubos lideram queixas das associações.
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O programa “Táxi Seguro”, que permite aos taxistas entrar em contacto direto com a Polícia de Segurança Pública (PSP) em caso de perigo, tem 1167 veículos com o sistema ativo. Segundo o levantamento da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, feito em 2016, há mais de 13 mil táxis licenciados. Um número que não se afasta muito da realidade atual, diz Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT). Tal significa que menos de 10% têm o “botão de pânico” com ligação direta à polícia. As associações defendem que a insegurança é notória, sobretudo no “pequeno roubo”, como pessoas que saem sem pagar a viagem.
O responsável da federação aponta que os motoristas não ficam sem retaguarda, face a uma situação real de perigo. “Há outras aplicações”, explica, como mecanismos que permitem estabelecer ligação com as centrais de táxis.