"Praticamente não há portugueses" nos albergues do Caminho de Santiago
Espaços geridos por associações, autarquias ou privados dão estadia a preços reduzidos. Procura sobe no Norte e cai no interior
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Ao Refúgio de Peregrinos da Associação Internacional de Companheiros nos Caminhos de Santiago, na Senhora da Hora, Matosinhos, chegam cada vez mais peregrinos. Em 2022, passaram 1800 pessoas e, este ano, até à data (em outubro o movimento já cessou), contabilizaram-se cerca de 2100.
No albergue, que fica no início de uma etapa, “praticamente não há portugueses”, sendo os peregrinos oriundos da Alemanha, Itália, França ou Espanha. Nos últimos anos, tem havido “um incremento grande dos Estados Unidos, Brasil e Coreia” e, em 2023, “nos 15 dias antes e após as Jornadas Mundiais da Juventude”, apareceram pessoas da Colômbia e outros países da América do Sul, diz Abel Ribeiro, presidente da associação. Outra tendência é a fuga à época alta. “Como começou a ser massivo [entre julho e meados de setembro], começou a haver procura a partir de abril”.