O sistema de prescrição eletrónica sofreu falhas esta quinta-feira, que impediram médicos de passarem receitas e utentes de comprar medicamentos. Já está a funcionar, mas ainda pode sofrer alguns constragimentos.
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O sistema de prescrição eletrónica, que sofreu na quinta-feira constrangimentos que impediram médicos de passarem receitas e utentes de comprar medicamentos, já está a funcionar, mas ainda poderá ocorrer alguma falha, anunciou hoje a entidade responsável.
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) explicaram que os constrangimentos nos Sistemas de Prescrição da Saúde se deveram "a problemas de natureza técnica, mas estão, de momento, a funcionar".
"Esta dificuldade no sistema central afetou a prescrição de medicamentos, de meios complementares de diagnóstico e terapêutica e de cuidados de saúde respiratórios, havendo casos em que os médicos tiveram dificuldade em prescrever eletronicamente, e outros em que os utentes sentiram limitações a aviar as suas receitas", adiantaram.
Os SPMS informaram que as suas equipas técnicas estão, em conjunto com os fabricantes dos produtos envolvidos, a trabalhar na mitigação desses constrangimentos, para a normalização do acesso aos serviços.
SPMS ativaram planos de contingência
"No entanto, poderá ainda ocorrer alguma flutuação na qualidade dos serviços afetados. Assim, a SPMS informou todos os médicos da situação, criou canais para a comunicação e resolução de problemas e ativou planos de contingência, nomeadamente a prescrição manual, por forma a minimizar o impacto para profissionais e utentes", realçaram os SPMS em comunicado.
De acordo com os SPMS, a prescrição eletrónica é utilizada em praticamente todo o Serviço Nacional de Saúde, por cerca de 8.300 médicos por dia. O sistema é responsável por cerca de 90% do total de prescrições registadas diariamente em Portugal, totalizando cerca de 89.000 receitas geradas por dia e mais de 467.000 de embalagens de medicamentos registadas.