Maria João Trincão demitiu-se no final de fevereiro da presidência da Raríssima, dois meses depois de ser eleita para o cargo. Tatiana Louro, vogal da direção, toma agora o seu lugar, tendo em conta que a vice-presidente, Susana Candeias, também se demitiu no final de janeiro.
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Os funcionários da Casa dos Marcos foram informados esta segunda-feira através de e-mail da nova composição da direção da Raríssimas, liderada por Tatiana Louro. A nova presidente, médica de formação, é diretora clínica na Unidade de Cuidados Continuados na Casa dos Marcos desde início de 2018. Antes, exerceu medicina na urgência do Hospital Beatriz Ângelo e numa unidade de saúde de Sintra, como médica de família. Obteve a licenciatura em Medicina Veterinária em 2007 e veio mais tarde, em 2014, a obter o Mestrado Integrado em Medicina, antes de iniciar o percurso profissional no Hospital Beatriz Ângelo.
Tatiana Louro é a terceira presidente da Raríssimas desde o afastamento de Paula Brito e Costa no final de 2017 quando vieram a público denúncias de gestão danosa. Paula Brito e Costa foi constituída arguida pelos crimes de peculato, recebimento indevido de vantagens e falsificação de documentos, mas volvidos dois anos, não é conhecida acusação nem despacho de arquivamento proferidos pelo Ministério Público, que prossegue a investigação.
O JN entrou em contacto com a Raríssimas para obter esclarecimentos, mas não obteve resposta até ao momento.